Glaucoma, o silêncio que pode levar à cegueira.

Glaucoma, o silêncio que pode levar à cegueira.

Considerada uma das principais doenças oftalmológicas que podem levar à cegueira de maneira irreversível, o glaucoma somente pode ser diagnosticado dentro do consultório médico oftalmológico.

E o que leva essa doença ser tão perigosa é que ela é, na maioria dos casos, silenciosa e leva a cegueira. Ou seja, de forma progressiva, lenta e sem dor ou outros sintomas associados, a visão vai ser perdendo aos poucos por dano irreversível ao nervo óptico causado pelo aumento da pressão do olho. E é por esse motivo, o que muitas pessoas não sabem, que faz da consulta oftalmológica uma das consultas médicas de rotina a serem inseridas no calendário anual.

Vamos entender um pouco mais sobre o Glaucoma?

O Glaucoma é uma doença do nervo óptico que afeta a visão periférica nas suas fases iniciais e está relacionada ao aumento da pressão do olho. Com a evolução da doença, o campo de visão vai se fechando até se perder completamente.

A doença começa a ser diagnosticada através do exame oftalmológico de rotina com Tonometria (exame que afere a pressão do olho) e Fundoscopia (exame que permite que o médico visualize estruturas como o nervo ótico). Com essas informações, o médico pode complementar o seu diagnostico através do Campo Visual Computadorizado ou com a Tomografia de Coerência Óptica, hoje, exame mais especifico para o diagnostico desta patologia.

O tratamento tem como objetivo o controle e a estabilidade da pressão intra-ocular, impedindo que ocorra o dano ao nervo óptico e que o paciente evolua para os quadros mais avançados da doença. E para isso, podem ser usados colírios ou cirurgia. E quanto mais cedo diagnosticado, maiores as chances de manter o bom controle da pressão e um campo visual normal ao longo da vida.

Atingido o objetivo, o paciente precisa ser fiel ao tratamento e estar sempre em dia com o uso do colírio pois a simples interrupção do controle da pressão, a mesma volta a subir.
Além disso, é preciso ser acompanhado de perto com o médico oftalmologista que será responsável por aferir a pressão do olho e solicitar exames que possam avaliar a eficácia do tratamento, como Campo Visual Computadorizado, Estereofoto de papila e a Tomografia de Coerência Óptica.